O som da Inevitabilidade
É-me difícil olhar para ti ,sem pensar no que juntos poderíamos ser.
Mas a esperança que tenho disso acontecer é ténue e simultaneamente tão opaca como o nevoeiro.
Não consigo ver o meu futuro sem ti! Nem o vejo contigo!.
E assim, vou padecendo a pouco e pouco, numa agonizante morte anunciada, a caminho de um novo renascimento qual Fénix.
Ou pelo menos assim pretendo e espero!
Não há, pois, razão no mundo para que a Senhora Morte me leve.
E por isso a garantia é de que continuarei vivo, que não serei mais a um a morrer por amor ou de amor.
Sobreviverei!
Sobreviverei como o amor que une e afasta de ti.
Melhor viverei!
Continuarei sem ti, a carregar a chama de um amor que não correspondes, até que se apague.
Continuarei até que alguém se atreva a acender uma nova chama.
No meio desta, desesperança, há uma imagem dramática que me atrai, pela oportunidade de ser verdadeiro e por não ter de enfrentar as consequências do acto declamador:
Uma visita ao médico, alguns exames.
Uma descoberta!
- Tenho de lhe dizer algo que não é fácil! Você tem alguns meses de vida. O seu sangue não oxigena.... bla bla...
Nessa altura entre o choque da notícia e o desabar do mundo o que resta da minha consciência pensa em ti, como a corda que me salva por instantes...
Corro a ter contigo, mesmo antes de contar ao mundo que finalmente se verá livre do meu génio ou da minha falta...
Chamo-te à parte...
Confesso o meu amor por ti.
Oiço-te dizer que não queres ter nada comigo.
E remato com:
- Querida eu sei...Mas também não importa, tenho apenas mais uns meses de vida.
Tu chocada e perante chocante noticia, desfaleces...
E num último acto, desonesto, acordo-te com beijo roubado...
Deixo-te...no meio de um nevoeiro pouco cerrado.
Sentada num último lugar acolhedor, tentando digerir as novas, que em breve serão memórias...
Deixo-te...
Entro no meu carro e desapareço...
Para te escrever uma última carta.
De amor...
Um pouco rebuscado este cenário, digno de Hollywood.
Aliás não posso afirmar que não seja um cena de um filme.
Mas seria a cena do cobarde.
E felizmente para minha própria existência, nunca se realizará.
Mas serei cobarde e não te direi que te amo.
Até porque já o sabes!
E por enquanto e enquanto te vir nos meus dias, ficarei feliz.
Mas depois disso, não sei o que vai acontecer.
Até porque essa é a essência da existência Humana:
Nunca se sabe o que vai acontecer amanhã!
Quem sabe? Nada é inevitável!
Mas a esperança que tenho disso acontecer é ténue e simultaneamente tão opaca como o nevoeiro.
Não consigo ver o meu futuro sem ti! Nem o vejo contigo!.
E assim, vou padecendo a pouco e pouco, numa agonizante morte anunciada, a caminho de um novo renascimento qual Fénix.
Ou pelo menos assim pretendo e espero!
Não há, pois, razão no mundo para que a Senhora Morte me leve.
E por isso a garantia é de que continuarei vivo, que não serei mais a um a morrer por amor ou de amor.
Sobreviverei!
Sobreviverei como o amor que une e afasta de ti.
Melhor viverei!
Continuarei sem ti, a carregar a chama de um amor que não correspondes, até que se apague.
Continuarei até que alguém se atreva a acender uma nova chama.
No meio desta, desesperança, há uma imagem dramática que me atrai, pela oportunidade de ser verdadeiro e por não ter de enfrentar as consequências do acto declamador:
Uma visita ao médico, alguns exames.
Uma descoberta!
- Tenho de lhe dizer algo que não é fácil! Você tem alguns meses de vida. O seu sangue não oxigena.... bla bla...
Nessa altura entre o choque da notícia e o desabar do mundo o que resta da minha consciência pensa em ti, como a corda que me salva por instantes...
Corro a ter contigo, mesmo antes de contar ao mundo que finalmente se verá livre do meu génio ou da minha falta...
Chamo-te à parte...
Confesso o meu amor por ti.
Oiço-te dizer que não queres ter nada comigo.
E remato com:
- Querida eu sei...Mas também não importa, tenho apenas mais uns meses de vida.
Tu chocada e perante chocante noticia, desfaleces...
E num último acto, desonesto, acordo-te com beijo roubado...
Deixo-te...no meio de um nevoeiro pouco cerrado.
Sentada num último lugar acolhedor, tentando digerir as novas, que em breve serão memórias...
Deixo-te...
Entro no meu carro e desapareço...
Para te escrever uma última carta.
De amor...
Um pouco rebuscado este cenário, digno de Hollywood.
Aliás não posso afirmar que não seja um cena de um filme.
Mas seria a cena do cobarde.
E felizmente para minha própria existência, nunca se realizará.
Mas serei cobarde e não te direi que te amo.
Até porque já o sabes!
E por enquanto e enquanto te vir nos meus dias, ficarei feliz.
Mas depois disso, não sei o que vai acontecer.
Até porque essa é a essência da existência Humana:
Nunca se sabe o que vai acontecer amanhã!
Quem sabe? Nada é inevitável!
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