Una Salus Victus Revisitado

sexta-feira, setembro 01, 2006

Uma Casa na Lagoa, Cartas e Amores Perdidos no Tempo

Acabei de ver o filme Casa na Lagoa.

Adorei o Filme! adorei como um argumento pode ser tão bonito.
O filme é fantástico na interpretações dos actores, a fotografia é maravilhosa. A forma como filme decorre, como acção decorre é fantástica. Quando sair em DVD estou lá a compra-lo ou a cravar a alguém para o oferecer pelo Natal ou aniversário.

Duas pessoas encontram-se, por cartas escritas, separadas por 2 anos de vida.
E no meio dessa História impossível, desenvolve-se um amor que durará...
No meio dessa história impossível, morrerão pessoas queridas e novos laços se forjarão. Nesses dois anos relações de conveniência, para evitar a solidão irão acabar e começar. E no entanto essas duas pessoas irão cruzar-se, predestinadas a encontrar-se.
E irão amar-se até nada mais importar...
Sempre através de cartas...cartas de amor para um passado e futuro.
É sem dúvida o filme mais bonito que já vi!

"- Há sempre algo melhor ao virar da esquina!
-Talvez, mas assim poderás passar pela vida sem nada encontrares"

Digo-te sinceramente vai ver este filme.

Se te tocar tanto quanto ele me tocou, talvez vejas outros caminhos...


Agora só para ti:

Gostava de poder dizer-te "Amo-te"!
Não posso!

Gostava de poder dizer-te " És a mulher pela qual esperarei o tempo que for preciso!"
Não posso!

Porquê?
Porque não te AMO!

E assim minha vida seguirá o seu caminho, contigo ou sem ti.

E estou cansado das desilusões, das batalhas inúteis e de esforços inglórios por amores não correspondidos.
Estou cansado das interpretações de paixão que fazes, quando o amor que sinto por ti, é o amor por uma amiga, não por uma mulher!

E por vezes a sabedoria que vejo nos teus olhos, que admiro, desaparece num medo que não consigo perceber.

Os teus passos de dança são mais harmoniosos que a tuas palavras.
Aqueles que gostaria de acompanhar, se me deixasses.

Porque numa vida tudo se resume à importância que temos para os outros.
Queremos ser importantes, ser objecto de amor e admiração.
Queremos estar no centro, por muito que o neguemos.

Agora mentindo, digo-te que nada quero disso!

Sou o que sempre fui, para ti e para todos os outros: Amigo e confidente!
Nunca amante!

O conselheiro que procura os teus conselhos, é verdade!
Mas tal como recorro a ti, muitos recorrem a mim.

Em nada nego a minha utilidade para a multidão, mas magoa-me a inutilidade das palavras que escrevo para ti.

Poderia ter escrito as coisas de forma diferente, é verdade!
Poderia ter dito tudo de modo tão diferente.
Mas o meu pecado é sentir amor por ti, pela amiga.
Pois a mulher que tu és, não é a que amo!

A tristeza é, que ninguém amo!

Porque escrevo isto agora.
Porque insisto nestas palavras?

Porque não tenho ninguém no futuro a quem escrever...
E tu és demasiado preciosa para deixar ficar no passado!

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