Una Salus Victus Revisitado

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Coração Partido

Eu sou mesmo muito estúpido.

Esta história dura à quase 3 anos. Já me partiste uma vez o coração. E eu continuo a querer estar contigo.

Sou estúpido por acreditar. Mas também já não sou a pessoa que era à 3 anos.

Muito mudou.
E aceitei a tua perda, embora me pareça que estás sempre à minha frente!

Não é capacidade de sofrimento.
É determinação em não me deixar ir abaixo, em continuar a lutar.

Até achar o momento certo com a pessoa certa.

Já me disseste que há pessoas certas para momento certos.
Pelo rumo da coisa, nunca terei a possibilidade de saber se eras a pessoa certa.

Mas pelo que sinto só podes ser a errada, pois não pretendes estar comigo.

Continuo à espera de um milagre. E acontecem milagres. Só não comigo.

Até lá, meu doce!
Até à vista!

Estarei sempre à distância que tu quiseres estar de mim.

Mas a minha continua agora como sempre estive: Um soldado numa batalha interminável por viver bem.

O último de uma raça idealista: A dos poetas guerreiros.

Com o meu fim virá também o fim de uma era.

Mas descansa.
Não foste tu a por um fim...
Ele era inevitável!

Sabes qual era o meu sonho ( e sinto-me livre de o dizer aqui, pois parece-me que a única pessoa que lê isto sou eu), sabes?

Viver contigo, casar, partilhar, crescer, correr, amar, criar, dormir. Tudo isto Contigo.

E nada disto realizarei.

Uma enorme tristeza invade-me agora e eu não sei o que sabes.
Sei apenas que creio que sabes.
E se assim é, a Batalha por ti terminou.

A não ser que, pela luz que emanas, haja um raio de esperança, lançado pela tua boca, que me levante desta tristeza.

Mas como isso não vai acontecer...

Mesmo assim, gostava de poder parar de te mentir. Dizer-te na cara o que sinto!

Provavelmente no último dia, do último mês do último ano em que estivermos juntos... só aí te direi a verdade.

Talvez.

Mas tu lês isto?

Mas tu lês esta história mal contada. Este amor reprimido?

Mas tu lês isto?