Una Salus Victus Revisitado

segunda-feira, novembro 27, 2006

Portas e Janelas!

No outro dia, momento antes de saíres pela porta, disseste que eras a Luz da minha vida!

Se isso é verdade, porque é que me fechas todas as Portas e Janelas?

A Geoestratégia do EU

Durante, digamos, os últimos 60 anos, o mundo não conheceu uma guerra à escala global. Não conheceu as mortes em massa da 2ª guerra mundial, nem a corajosa estupidez dos assaltos às trincheiras da 1ª Guerra. Apenas conheceu as guerras civis patrocinadas por potências com receio de terminar o mundo.

A doutrina emanada por Kissinger e o seu gabiente era a MAD - Mutual Assured Destruction i.e. DESTRUIÇÃO MÚTUA GARANTIDA.

Esta doutrina esteve presente durante toda a chamada Guerra Fria, antes e depois de se chamar MAD.

O paradoxo era:”Quanto maior capacidade de nos destruirmos, menor a probabilidade de isso poder acontecer!”

E assim este mundo à beira da catástrofe, com explosivos suficientes para nos destruirmos por 6 vezes, sobreviveu!

Eu advogo forças armadas fortes, bem equipadas e em maior número do que hoje, sobretudo porque não quero que alguma vez sejam utilizadas.

Esse é o outro paradoxo: Investir muito nas Forças Armadas, para nunca as utilizar em guerra, mas sim, para construir a paz!.”

As armas nucleares, foram objecto de muitos Quatriliões (este termo existe mesmo, procurem na Wikipedia) de dólares em investigação.

E no entanto só foram utilizadas duas vezes em 1945 para acabar com uma guerra mundial. Depois disso, ficaram mais pequenas e mais mortíferas e nunca mais foram usadas, a não ser como dissuasoras.

A premissa política é “Não quero saber, a não ser quando precisar delas!”.

Ou seja não quero precisar delas, mas preciso delas se não as tiver!

Ainda não perceberam o que quero dizer com a Geoestratégia do EU?

To be Continued...

quarta-feira, novembro 22, 2006

Lágrimas do Céu

No meio de uma noite de chuva aparente,
No meio da tristeza de caminhos negros,
fui encontrar as tuas lágrimas de tristeza.

Só te digo isto,

Nada merece as tuas Lágrimas.
Mas sempre que caírem, estarei lá
para as apanhar!

Beijos Mil e Boa Noite!

segunda-feira, novembro 20, 2006

A Tale of Nuts and Christmas

Or

How a Nutty Man, given a Nut, gives a nutty speech about… not about Nuts, but about Christmas!

You gave me a Nut!

Are you trying to say that I’m Nuts?

Or that I am a Squirrel?

Neither, nor…

If instead a Christmas Snowman

I gave you a Reindeer,

Would that mean that I think you’re a cuddly furry animal?

Or could it mean that I’m Nuts for even thinking of it?

Well, this late in the day, and looking out into the darkness,

I feel, better, I Hope, that there’s still a nutty old man flying around in the sky,

Training for the Big Day,

Waiting for a glass of milk and a plate of cookies in every chimney.

And as him, I too wait, but for the only day

when all men are brothers, and gift is just a gift.

Over here they say that “Christmas is when a man wants it to be”.

I think of as an unalienable right to give, to build

A kind of joy to every man, woman or child,

In effect, to give or teach how to build and give happiness to all.

But all that fails if we cannot give, or try to build with,

The happiness we deserve with those we love the most.

Nuts…I’m not nuts…

(maybe raving mad, but not nuts)

All this, Because a single NUT!

Nutty, isn’t it?

quarta-feira, novembro 15, 2006

Chove...


Está chover. Que novidade!

Está a chover muito! Tanto que tudo entristeceu!
E como hoje, triste me sinto, tudo parece pior do que já é!

Nem com elas, nem sem elas... Porque é que vocês complicam.

terça-feira, novembro 14, 2006

O som da Inevitabilidade

É-me difícil olhar para ti ,sem pensar no que juntos poderíamos ser.

Mas a esperança que tenho disso acontecer é ténue e simultaneamente tão opaca como o nevoeiro.

Não consigo ver o meu futuro sem ti! Nem o vejo contigo!.

E assim, vou padecendo a pouco e pouco, numa agonizante morte anunciada, a caminho de um novo renascimento qual Fénix.
Ou pelo menos assim pretendo e espero!

Não há, pois, razão no mundo para que a Senhora Morte me leve.
E por isso a garantia é de que continuarei vivo, que não serei mais a um a morrer por amor ou de amor.

Sobreviverei!

Sobreviverei como o amor que une e afasta de ti.

Melhor viverei!

Continuarei sem ti, a carregar a chama de um amor que não correspondes, até que se apague.

Continuarei até que alguém se atreva a acender uma nova chama.

No meio desta, desesperança, há uma imagem dramática que me atrai, pela oportunidade de ser verdadeiro e por não ter de enfrentar as consequências do acto declamador:

Uma visita ao médico, alguns exames.
Uma descoberta!

- Tenho de lhe dizer algo que não é fácil! Você tem alguns meses de vida. O seu sangue não oxigena.... bla bla...

Nessa altura entre o choque da notícia e o desabar do mundo o que resta da minha consciência pensa em ti, como a corda que me salva por instantes...

Corro a ter contigo, mesmo antes de contar ao mundo que finalmente se verá livre do meu génio ou da minha falta...

Chamo-te à parte...
Confesso o meu amor por ti.

Oiço-te dizer que não queres ter nada comigo.

E remato com:
- Querida eu sei...Mas também não importa, tenho apenas mais uns meses de vida.

Tu chocada e perante chocante noticia, desfaleces...
E num último acto, desonesto, acordo-te com beijo roubado...


Deixo-te...no meio de um nevoeiro pouco cerrado.
Sentada num último lugar acolhedor, tentando digerir as novas, que em breve serão memórias...

Deixo-te...

Entro no meu carro e desapareço...
Para te escrever uma última carta.
De amor...


Um pouco rebuscado este cenário, digno de Hollywood.
Aliás não posso afirmar que não seja um cena de um filme.

Mas seria a cena do cobarde.
E felizmente para minha própria existência, nunca se realizará.

Mas serei cobarde e não te direi que te amo.

Até porque já o sabes!

E por enquanto e enquanto te vir nos meus dias, ficarei feliz.

Mas depois disso, não sei o que vai acontecer.
Até porque essa é a essência da existência Humana:

Nunca se sabe o que vai acontecer amanhã!

Quem sabe? Nada é inevitável!

segunda-feira, novembro 13, 2006

“If a tree falls in the forest and no one is around to hear, does it make any sound?”


“Se uma árvore cair numa floresta e se ninguém lá estiver para ouvir, será que faz algum ruído?”

Pois...sei que nunca vais ler o que aqui escrevo. E sei que nunca irás ler os meus olhos.

Sei que também olhas para mim, mas sem saberes o que pensar dos pensamentos que tenho.

Eu sei que olho para ti e nada espero, mas espero o que a esperança ténue me dá.

Olho o teu olhar, lindo, muitas vezes triste. Vejo-o, o teu olhar, encaminhar-se para outras visões...para vê-lo desvanecer-se numa tristeza de alegria aparente.

Nada esperas de outros olhares e tal como eu, esperas tudo.

Que posso fazer?

Mesmo que passasse mil horas a contemplar-te não poderia dizer-te o que sei sentir, sem fazer que o sentido do que dizia fizesse...sentido.

Nem posso aguardar o dia em que possa ser plenamente verdadeiro contigo, nem posso aguardar o dia em o vá dizer...

Gostava de sentir o teu beijo apenas uma vez...para não dizer que partiste sem ter um meu...

E assim espero por algo que nunca será verdade, sem o ser apenas para mim.

E vou esperar por esse dia, que nunca virá, para poder-te dizer o que realmente passa nos meus olhos.

A tua verdadeira beleza, o teu verdadeiro ser verdadeiro, nada disso é real para mim, porque verei sempre o melhor em ti. E assim não sei quem amo, pois resta-me uma paixão conseguida por uma pessoa afastada de mim por um mundo de acontecimentos alguns tristes, alguns felizes.

Gostaria, no entanto, de nunca ver o que te entristece tanto. Por outro lado gostaria com enorme força de ter a oportunidade de combater essa tristeza contigo.

Assim, por enquanto, ficamos ambos sozinhos e tristes...mesmo quando acompanhados.

Sem podermos intervir na vida um do outro.

E assim escrevo-te esta carta, como uma árvore que cai na floresta, sem saber se estás lá para ouvir.

Mas creio que ao olhares na minha direcção, vês uma floresta e não as árvores!