Una Salus Victus Revisitado

segunda-feira, novembro 21, 2005

O Verdadeiro Fim do Principio.

Esta expressão imortalizada por Winston Churchill num discurso depois da “Retirada de Dunquerque”, onde longe de essa derrota ser o fim, era apenas o fim do princípio.

Na verdade, sinto-me como se tivesse tido o meu “Dunquerque” , o meu “Desfiladeiro de Kasserine” , o meu “Raid a Dieppe

A minha guerra não acabou!
Mas que continua noutro plano.

Fez a semana que passou 5 anos que te conheci.
E muitas outras coisas 5 anos fizeram.

Mas creio que não chegamos aos 5 anos, pois desapareci do mapa para ti.
Perdi, retirei e esperei.
Nada aconteceu, a não ser retirar mais.

Ai percebi, que perante a tua “Fortaleza Europa” nada posso fazer.

Não sou mais do que um empecilho de uma ilha separada por um canal.

Agora estás bem com o teu império.


Mas a guerra não terminou.


Terei a minha a minha Batalha de Midway, a minha Normandia.

Mas tu não és o inimigo, nem os pobres coitados que te vão prestando vassalagem.

E certamente não te prestarei vassalagem.

Nem serei certamente, o que deixará de lutar.

Mas vou lutar pela vitória total e incondicional.

O teu Império cairá!

E eu lutarei nos céus, nos mares, nas praias, nos campos, em cada esquina e em cada casa. Nunca me renderei!

"We shall fight on the beaches. We shall fight on the landing grounds. We shall fight in the fields, and in the streets, we shall fight in the hills. We shall never surrender!"
Speech about Dunkirk given in House of Commons June 4, 1940.


O teu caminho é claro e não me inclui!

A minha guerra é justa e já não te contempla.

Mas garanto a tua perdição, não pela minha mão, mas pela natureza do teu império!

Este é o FIM...Mas apenas do Principio.

A minha guerra terminará com o meu último sopro de vida.

E será a luta da minha Vida!

Pois é pela minha Vida que estou a lutar!

"This is not the end. It is not even the beginning of the end. But it is, perhaps, the end of the beginning."
Speech given at the Lord Mayor's Luncheon, Mansion House, London, November 10, 1942.

terça-feira, novembro 15, 2005

Post Script...

Comecei a escrever um livro.
Possivelmente acabará por ser uma shortstory.
A ver vamos, se vou até ao fim!

Ultimamente...

A única coisa que tenho feito ultimamente é Trabalhar...

Bem certamente não é a única coisa...mas percebem o quero dizer!

Tenho sentido que falta alguma coisa...

Acho que é o Inverno!

Faz-nos sentir falta de mais alguma coisa nas nossas vidas.

Mas também estou sob algum stress por causa da aquisição da casa.

É uma responsabilidade imensa.

Estou apreensivo, mas alegre!

Preocupado, mas com força para avançar.

E desta vez faço-o por mim. Só por mim!

Não estou a pensar que a casa me poderá trazer algo que sozinho eu não consigo...

Apenas estou a pensar que a porta que eu abrirei da casa que ai vem, será uma porta para crescer.

sábado, novembro 12, 2005

O poema anterior...

Ouvi-o num filme!
"In her shoes"
Gostei. Muito!
É bonito!
É...livre!

O Filme...

Fez-me pensar na minha vida.
Fez-me pensar em ti!
Sinto-me bem nesta pele,
mesmo sem teu sonho.

Agora vivo,
Mesmo sem ti!
Agora sonho e acordo,
sem teu calor!

Olho para o céu,
espero ver-te,
almejo o sorriso,
que já não me dás!

Amo-te mesmo assim!
Mas vivo.
Sinto-te longe,
E no entanto vivo!

Espero por ti,
sem saber se virás!
Espero o grande amor,
esperando que sejas tu!

I carry your heart with me

i carry your heart with me(i carry it in my heart)
i am never without it(anywhere
i go you go,my dear;
and whatever is done
by only me is your doing,my darling)

i fear no fate(for you are my fate,my sweet)
i want no world(for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

i carry your heart(i carry it in my heart)

E.E. Cummings

sexta-feira, novembro 11, 2005

A Crueldade Anexa

Confesso que não me deu prazer nenhum dizer a alguém que ela era um anexo!

Anexo?

Sim, algo/alguém que está ao lado, pertence a, mas não é importante, algo que está ao lado de, mas não e assim tão importante.

E nós, humanos, temos uma tendência enorme a ser anexos.

E a anexar momentos de uma vida!

Assim, ela é um anexo de um pobre de espírito!

A caracterização é mesma essa: Um pobre de espírito!


Eu reconheço-o à distância, ou não tivesse eu sido um deles!

O acontecimento, foi o mesmo crime que eu cometi, há já alguns anos.

Eu gostava, sem gostar de um alguém.

Gostava, sem gostar o suficiente.

Por isso fazíamos o que eu queria, ignorando o princípio básico da existência em casal: negociar!

Namorar ou casar implicam negociar, pois são duas vontades, dois indivíduos que decidiram ficar juntos e viver a sua vida juntos.

Nessa altura eu não tinha tal propósito.

Nem tinha nenhum propósito...

Só queria uma namorada!

Felizmente cresci, amadureci (ou pelo menos assim julgo)!

Hoje desejo uma mulher, alguém com quem falar e a quem ouvir.

Alguém que queira acordar a meu lado, que queira ver um pôr-do-sol comigo...e o nascer também!

Desejo alguém com que partilhar o silêncio e a palavra!

Alguém a quem escrever uma carta de amor...

E que me escreverá cartas de amor.


Será desejar muito?

De certeza que tu não...

segunda-feira, novembro 07, 2005

A Verdade

A verdade é que durante os últimos meses tirei força de não poder contar com ninguém!

Só que sempre quis contar contigo!

Como amiga ou mulher!

Ou ambas!

A realidade é que não é comigo que partilhas a tua vida ou a tua cama!

É com outro.

Na minha visão esse outro não te merece...

Mas isso é natural, não?

Esta é mais uma fase da minha vida que termina...

Tenho de esquecer a esperança...

Tenho de desistir de uma vez por todas...

Mas verdade é, que estou convencido que pessoa que me estou a tornar é a pessoa que tu sempre amaste... Mas fora de tempo!

Agora merecia o teu amor, que não mereci antes!

Já não importa.

Mas sou sincero e por isso decidi nunca esconder o que sinto, sobretudo de ti!

É verdade que te amo, tanto que só te quero ver feliz...

Mas sou egoísta, pois quero ver-te feliz comigo.

O paradoxo é que, prefiro-te feliz comigo ou feliz sem mim!

Mas...e este é o grande mas...o que realmente não aguento é saber-te na mesma cama que outro, no mesmo sofá, enroscada...

Mas essa é vida que tens pela frente.

Eu aceito que a tua vida continua sem mim nessa parte...

Tenho de o aceitar...

Mas não consigo aceitar essa...essa parte da intimidade.

Resta-me ser a pessoa que tenho sido com as fraquezas que tenho...

Ser a pessoa que quiseste amar um dia...que cresceu desse amor, mas que chega tarde para fazer parte dele.

Não sei o que farei a seguir...

Talvez continuar em frente!

Mas contigo na minha vida!

No fundo para além de seres a minha melhor amiga, és o meu amor.
E se não te posso amar plenamente, amo-te como amiga!

Não volto falar disto!

Pelo amor que te sinto!

GDTM

Como posso desistir...

Uma pessoa desiste,
Por não ter hipóteses?
Desiste por ser irracional
continuar a sofrer?

Ou continua a lutar,
até não ter forças?
Onde está linha,
que nos impede de morrer?

Por vezes desejo a morte,
Por não desejar esta dor!
E no entanto desisto da morte,
pela continuada dor!

Como posso resistir,
a desistir, da vida que quero?
Estando a vida que,
quero longe de mim?

Que faço no meio desta luta?
A que resisto, e porque luto?
Se luto por mim,
porque continuo a sofrer?

E se sofro,
estou a lutar por mim?

"Una Salus Victus"
Será verdade?
A última esperança dos condenados,
é não ter esperança?


Não sei!
Não estou condenado!
Nem és a minha última esperança!
És apenas a que eu quero!

Não Acredito!

Eu não acredito que o ames!
Não acredito na tua paixão!
Nem na tua relação!

Acredito na tua razão a sobrepor-se!
No coração ausente das tuas descrições!
Nos nossos dedos entrelaçados!
Na nossa vontade de partilhar!

Mas acredito que não acreditas em mim!
Também, não acreditas nele!
Eu amo-te, sabes?
Ele provavelmente talvez!

Provavelmente entre nós,
escolhes o que já conheces!
Não fosse o caso de ser eu a escrever,
Quase que diria que era comigo que estavas.
E não com ele!

Curioso, estás comigo!
Estando com outro!

Já não me dou ao luxo de acreditar no que quero!
Só no que posso!

És minha!
Quer queiras, quer não!
É comigo que realmente desejas estar!
E no entanto o que te impede?

Talvez já não ser quem era!
Ser um ser diferente!
Talvez melhor!
Decide tu!

domingo, novembro 06, 2005

A Montanha e a Caverna

Esta é uma fábula sobre viver!

Num mundo onde amar é mais complicado do que se pensa e faz-nos ter esperança em coisas impossíveis!

Todos os meus fins-de-semana, os livres pelo menos, ia escalar uma montanha, pequena é certo, mas uma montanha!

De todas as vezes que a escalei, nunca consegui chegar ao seu topo.

Por medo, faltou sempre a coragem para chegar ao último metro!

Fosse pelo medo incutido por outros, fosse pelo medo de chegar ao desconhecido!

Durante 5 anos, continuei a escalar essa montanha, sem nunca chegar ao seu topo.

Um dia, no entanto, surgiu uma outra pessoa a escalar a minha montanha.

Perante a competição, consegui chegar, cumprir o ultimo metro!

Descobri que a minha montanha era um vulcão.

O que explicou o calor que sentia sempre que encostava nas suas encostas.

E esse calor aconchegante manteve-me vivo tantas vezes.

Decidi descer pelo cone, descer à caverna! Descobrir o seu interior.

Mas cheguei tarde!

A concorrência chegara primeiro ao MEU calor.

Mas não compreendia o seu calor!

Nem a magia que ele transmitia.

De repente percebi que o meu maior tesouro, escapara-me pelos dedos!

Sempre estivera numa caverna desconhecida, sob meus pés!

E nunca, até aquele momento, compreendera o que significava.

Agora, nas mãos de outro, fico entristecido!

A olhar para a minha montanha, usurpada.

Tenho de reconhecer que ela nunca fora realmente minha.

Mas considerava-a minha.

De facto, aprendi a amar essa montanha-vulcão, com o mesmo amor com que se ama a vida!

Agora era tarde!

De vez em quando ainda me passa na cabeça roubar esse tesouro!

Mas não seria justo.

Terá de ser o próprio tesouro da montanha a mostrar-se novamente a mim!

Mas o que me custa mesmo é que quem tem esse tesouro, não sabe o que tem em mãos!

Nem sequer sabe ou sonha o verdadeiro valor do tesouro.

Insiste em desestabilizar o magma que faz viver...

Torna-lo algo de mau, destruir a sua essência!

Tenta ignora-lo ou conduzi-lo como se de uma ovelha se tratasse!

Cuidado, amigo! A lava não perdoa o mal que lhe fazes!

Acredito que há-de ficar sem esse tesouro.

Pois a natureza não tolera os abusos.

Mas ate lá, só posso ver a montanha de longe e esperar que um dia possa voltar a escala-la!

Mas sem o calor, sem o meu tesouro, sinto-me sem fulgor.

Mas a paciência e a própria natureza, que a montanha gerou, ensinou e fomentou em mim, talvez um dia me acolha no seu ventre!

Mas, mesmo que nunca mais escale essa montanha, declarei-me seu protector!

Compreendo-a, sinto-a, como se de fizesse parte, esse monte de terra, rocha, basalto, lava e magma, é algo tão vivo e real, que sinto-a como uma pessoa!

Sinto-a como ser pensante.

Mas tarde descubro esta maravilha!

Quem sabe se um dia conseguirei dar-lhe as flores que tanto precisa, o sol que precisa, o amor que realmente precisa.

Vou continuar a viver!

A procura de uma montanha mais alta!

Mas sei que nunca irei encontrar esse calor que manteve vivo.

O meu real destino é o de procurar, buscar!

Como outros antes, serei aquele que vai desbravar novos mundos.

Travar novas batalhas!

O meu destino está nas minhas mãos!

Mas continuo insensatamente a espera de uma luz, de uma erupção vulcânica que escorrace o usurpador.

Ela vai acontecer.

Quiçá amanha...quiçá daqui a 20 anos.

Mas vai acontecer!

Ate lá, espero! E protejo o que puder!

É o meu caminho! É o caminho que escolhi.

E no meio da tristeza, saber que o caminho que sigo é o caminho que escolhi, conforta-me!

E ate fortalece-me.

Essa é a minha natureza nunca desistir de sonhar, de desejar, de almejar fazer o último metro!

Agora já não tenho medo desse metro!

Só tenho medo de o não conseguir fazer de novo!

Mas espero pacientemente, o dia em que a montanha se lembre, que estou à sua espera!

GDTM

quinta-feira, novembro 03, 2005

Pequenas verdades

O sacrifico demonstra empenho!

Escondido, nunca se conhecerá.

Mas se anunciado não é sacrifício!


Os bons momentos não definem uma relação.

A forma como se ultrapassam os problemas, diz-nos se há futuro!


Quando tudo corre bem, todos são amigos.

Quando corre mal, só alguns ficam!


Quem constrói hoje o Presente,

Está construir o Futuro amanhã!


Se dúvidas hoje de algo,

vais continuar a duvidar amanhã!

Só nunca duvides de ti!


Não é difícil uma pessoa manter-se à tona,

Difícil, é olhar para imensidão do mar,

E nadar para margem a sorrir!

Chove...

Acordei hoje, com o som da chuva...
Acordei com o fim de um sonho...
Nesse sonho tu morrias!
E vinguei a tua morte...

E continua a chover...
Eram cinco da manhã.
Acordei com o som da chuva.
E tu morrias nos meus braços!

Matei quem te matou!
Mas não te salvei!
E acordei com o som
de chuva forte!

Quis salvar-te,
Não consegui,
Acordei encharcado,
E a chuva continuava!

Prefiro-te viva,
Só para ver o teu sorriso,
Ao longe, mesmo assim!
Mesmo em braços estranhos...

Ainda assim viva,
Debaixo de chuva intensa,
Às cinco da manhã,
De uma noite qualquer.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Escrever

Uma das coisas que mais gosto é de escrever...
Ao mesmo tempo que escrevo, aceito os meus fantasmas e o que tenho de mudar!

Hoje enquanto nadava...

Hoje enquanto nadava, pensei em ti!

Pensei nas férias que tirava contigo...

Descobri que deixei de ter férias quando partiste!


A culpa não é tua. Não é de ninguém!

A não ser minha!

Deixei de saber o que é parar no tempo,

para ver e apreciar o que não se vê nos dias!

Não sei o que é parar, tal como não soube amar!

Não sei o que são férias.

Perdi o motivo da sua existência.

Perdi a noção de enriquecer a vida,

E com isso perdia vida!

Tu lembraste-me isso hoje.
Ou ontem...

Sem querer lembraste,

Que amar não chega,

Por vezes temos de parar!

Curioso!

Quando os amigos me faltam...
pelas vicissitudes da vida...
É aqui que liberto a minha alma.
Estranho não é?

Alivia escrever aqui...
E ganho alegria ao escrever!

Assim será sempre bom viver!
Enquanto escrever!

Enquanto sonhar com a minha viagem...

terça-feira, novembro 01, 2005

A Bad Day - Um Mau Dia

Na rádio, de vez em quando, lá passa a música "Bad Day" do Daniel Powter.

É um bocado irritante ter uma música chamada "Bad Day" a tocar vezes sem conta durante um dia, e independentemente da estação de rádio.

É chato, sobretudo se estivermos a ter um mau dia!

Hoje curiosamente tive um mau dia...E ainda não ouvi a música!

Foi um dia em que o caminho que escolhi percorrer custou mais.
Um pouco mais!
Passei o dia (ou meses), por inédito que pareça, a fugir de relações.
Agora que decidi parar com essa parte da minha vida, para lidar com todos os problemas que ficaram para trás, tenho mulheres interessadas na minha pessoa!

E a única coisa que tenho feito é NADA!

Mas tendo em conta que o meu coração ainda pertence a alguém que não o quer...até me tenho portado bastante bem e com optimismo!

Mas mesmo o optimismo, cede o seu lugar quando faltam as forças.
Algo que sucede por vezes!

Não consigo ainda, avançar tão depressa quanto quero, deixar para trás o que não será possível deixar de amar.

Mas posso encontrar novas pessoas para amar, que por sua vez também amaram e provavelmente amam outras pessoas ainda!

Mas este caminho é solitário!
E até que chegue a pessoa que faz "click", com a qual apeteça acordar e cujos maiores virtudes e defeitos,serão amados...Eu espero!

O grande problema no meio disto tudo, é que se o meu grande amor é Y e esse não me quer agora, o meu primeiro amor X, quando surge deixa-me sem palavras...Mas também não me quer...

(Mas o meu grande amor é o que ainda me faz ainda sonhar!
Não necessáriamente com ela...
Bem nem necessáriamente sonhar...Ela fez-me viver...deu-me um empurrão na direcção certa... )


Entretanto tenho Z e A a quererem ter uma relação, o que é uma ralação! (Não resisti ao trocadilho!).
Sobretudo porque se uma não me conhece, a outra não me inspira...
Para dizer a verdade nenhuma me inspira...
Para ser franco não sei...apenas sei que não senti um "Click"!


Ainda...

Em suma passei um mau dia!

Entre duas mulheres que me querem e duas que não, comigo pelo meio!

Para os matemáticos: 2+1-2=1

Só resto eu no meio disto!
A vida segue amanhã!